mardi 9 octobre 2007

Pai Mei e o casamento

Como não poderia deixar de ser, este primeiro texto será dedicado ao mais recente evento da vida de uma das discípulas de Pai Mei, que tem a honra de abrir este blog: Canalhona Cascavel, aquela que faz Beatrix Kiddo (pobre Black Mamba) e Elle Driver (a zarolha California Mountain Snake) parecerem professoras de maternal e o Deadly Viper Assassination Squad parecer um grupo de animadores de festas infantis.

Comecemos pelo marido. Insuportável de primeira linha, com um monte de mulheres mandando e-mails e recadinhos atrevidos e dentre elas uma golpista a quem falta a mais básica sabedoria, o tipo é o que seria definido vulgarmente como um cara que se acha. Portando títulos acadêmicos, uma careca lustrosa e duas bicicletas, o galante mancebo faz o pedido romanticamente no dia dos namorados em uma república no "centro de um planalto vazio, como se fosse em qualquer lugar".

Pronto, está colocada a aliança na mão direita (ai ai ai), e começam os infindáveis preparativos. Canalhona Cascavel, que não pode revelar sua identidade secreta, se camufla sob a identidade de uma pessoa quase normal, com um passado e uma família quase normais. Conforme os padrões das famílias quase normais, o pedido oficial tem que ser feito na frente do pai da noiva, com toda a pompa e circunstância, bem como champanhe, amigos, foto, discurso etc etc... Para o deleite da aspirante-a-noiva-com-aprovação-paterna o galante mancebo prepara um discurso, tira ele do bolso, treme e gagueja na hora do pedido oficial.

Como não casar com ele? Bom, em se tratando da nossa protagonista e heroína Canalhona Cascavel isso não configura exatamente algo novo para ela. Já tendo passado por essa situação "uns par de vezes" ela sabia exatamente como bancar a noiva em fuga. Mas, tal como no filme, com o terceiro ela resolve se casar. E antes de se casar no dia cabalístico, místico e numerologicamente perfeito: resultante 9 ela viaja até a China, para ouvir mestre Pai Mei.

Após dar-lhe alguns carinhosos socos no estômago, Pai Mei finalmente se pronuncia: "Ô retardada, num tá venu o tanto de muié doida prá arrumá homi? E o tanto de homi doido prá arrumá homi? Num tá venu como ocê tá ficanu acabadinha não, ô santa? Ce num tem mais 20 aninho não, ô baranga. Casa logo com o bofe e sossega esse facho."

E assim falou Pai Mei.

3 commentaires:

Unknown a dit…

hahahahahaa, adorei. Só podia ser uma idéia sua Clarinha ... ou melhor Canalhona Cascavel CCC. bjs Margarida

helbinha a dit…

Quanta sabedoria milenar e quanta serenidade fenomenal, preciso encontrar Pai Mei urgente!
Ele tem e-mail ? yorkut ? msn ? power point ?? Me avisa Canalhona Cascável, amiga..amiga..

Amiga, você encontrou um homem da sua vida (ou melhor, dois) !

Viva Pai Mei.
Bjs,
Patifa Pateta.

Mulheres Neura a dit…

Realmente Helbinha vai ganhar o Título de Patifa Pateta... fica dando assim pros outros saberem nossas identidades secretas. OH coisa!
Mas Canalhona, o texto esta primoroso, agora precisa calma pra se livrar das abusadas do ex-solteiro-careca-lustrosa ... até elas se conscientizarem que ele casou hauhauahuahuah

vai demorar um tempinho!

bjs =o***)